Francesinha à moda do Porto: receita antiga e com um molho delicioso
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“Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma. É aqui que se faz a verdadeira Francesinha”, mesmo que outros se possam orgulhar de ostentar cartazes a dizerem que “são as melhores”. Diz a lenda que Antônio Passos foi a França e lá conheceu um barman.
Há quem prefira a tradicional, com carne assada ou com um bom bife de vaca no seu recheio e, claro, com os enchidos da melhor qualidade lá pelo meio. No entanto, há cada vez mais adeptos das variações – das francesinhas vegetarianas, às que optam pela carne de frango, das que são finalizadas em forno a lenha às que adicionam camarões ao prato. Prometemos que esta francesinha vale o desvio a Canelas, em Vila Nova de Gaia. É cozinhada em forno a lenha e conta-se que o dono, antes de abrir este espaço em 1995, andou um mês a provar os diferentes molhos que já existiam pela cidade e arredores.
- Este espaço fechou em 2018 , mas em 2021 reabriu com toda a tradição que bem caracteriza todo este espaço.
- Ainda assim, a expansão tornou a francesinha um fenómeno nacional.
- Mesmo numa altura de pandemia em que muitos restaurantes fazem precisamente o percurso inverso.
- O Cunha é um dos espaços mais míticos da cidade do porto para comer uma boa francesinha.
Dr. Café (Mafamude)
Pode pedi-la au naturel, com ovo e batata e até em formato XXL, se tiver estômago para tanto. O bife é largo e tenro, os enchidos estão bem presentes e a dose de batata (caseira!) é generosa. Já o molho, alinha-se ao tradicional, carregando um pouco mais no picante. Para sobremesa, há bolos caseiros, que variam de dia para dia. E se de um lado temos os eternos puritanos, defensores da francesinha original, há também muitos outros fãs sedentos de inovação. Desta feita, fica difícil, muito difícil eleger a melhor francesinha da cidade.
Tal como seria de esperar, neste complexo é possível encontrar a famosa francesinha. Na mesma zona onde podes comer um belo cachorrinho o Gazela, podes encontrar uma deliciosa francesinha. Conta com 10 euros para conseguires comer muito bem a francesinha da Cunha. A influência da culinária francesa é clara na francesinha.
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De modo a fugir da agitação do centro do Porto, ir comer uma bela francesinha ao Restaurante Santo António, localizado em São Mamede de Infesta. Os ingredientes são frescos e de qualidade, e o molho não desilude. Aproveita e experimenta também algumas das sobremesas caseiras que vão aconchegar os estômagos mais carentes. Pois, aqui na cidade do Porto podes encontrar dois sítios míticos para comer aquela francesinha depois de tantas horas a dançar e a beber copos. O Café Velasquez está situado nas Antas, na Praça Francisco Sá Carneiro e é o sítio mítico para comer aquela francesinha matinal que às vezes sabe tão bem.
O restaurante A Regaleira manteve-se como a “casa-mãe” da francesinha durante décadas, ostentando o título de inventor. A seguir, para entender francesinha regaleira horário melhor este nascimento peculiar, vale espreitar o contexto urbano e cultural do Porto nos anos 50 – o caldeirão onde esta ideia inovadora fez sentido. O melhor nome que lhe surgiu terá sido a francesinha”, explica Francisco Passos.
Você já se perguntou por que a francesinha, uma iguaria tipicamente nortenha, conquistou o paladar dos lisboetas? É uma sanduíche incrível, feita com carnes, queijo derretido e um molho especial. Essa combinação faz com que os sentidos sejam despertados, atraindo tanto locais quanto visitantes.
Foi Antônio Passos quem, com a sua mulher Lurdes, ficou à frente do restaurante. “Ao princípio, o Regaleira era um restaurante muito seleto, só vinha aqui a alta sociedade portuense. Mas em 1950, decidiram que devia ser mais aberta e remodelaram o espaço”, conta. Por isso, quando fez o molho forte chamou-lhe Francesinha porque as francesas são picantes”. Não se pense que vamos aqui desvendar grandes segredos, que os da Francesinha estão guardados a sete chaves num cofre.
Em conjunto com o irmão, Tiago Passos, resolveram reabrir o emblemático restaurante da cidade, que foi fundado em 1934 pelo avô, António Passos. Apesar de o espaço não ser o mesmo, fica na mesma rua, uns metros ao lado do original. Quando em 2018 A Regaleira se viu obrigada a fechar portas, guardou consigo um dos grandes segredos da cidade do Porto.
Aqui o pão não é pão de forma, é um biju alargado com um formato específico e que continua a ser feito pelos mesmos fornecedores desde o início. Quem espera encontrar bife pode desistir porque a carne é perna de porco assada. Ah, e o molho, claro, é uma receita especial, deixada pelo próprio inventor desta iguaria. Outra novidade do espaço são as francesinhas de massa folhada, feitas em 30 minutos. Neste caso, tens a Badagaio, com carne assada, salsicha fresca, chourição picante, ovo e queijo, e a Tripeira, com bife de frango, salsicha de aves, fiambre de peru, pimentos morrones, ovo e queijo.
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